Era uma vez um patinho que não gostava de água e nem de nadar… E também um galinha que criou um ratinho…
Navegando nessa narrativa, as crianças do 1º ano da Tarde, alunos da professora Patrícia, participaram de divertidos momentos com a mediadora de leitura Suely Martins no projeto Leitura na Sala. As histórias escolhidas foram Quenco o Pato e A galinha que criava um ratinho, da autora infantil Ana Maria Machado. Neste projeto, a equipe da Biblioteca Educar leva histórias e oficinas literárias para o ambiente da sala de aula.
Alunos do Ensino Fundamental aproveitam o horário do recreio para relaxar ouvindo histórias
Eles chegam em grupos ou sozinhos. Alguns preferem o silêncio do esconderijo entre as estantes, ou ficam degustando seus livros favoritos encostados aos cantinhos da parede. Mas existem aqueles que nos lançam olhares pedintes, sem esconder o desejo de ouvir uma boa história…
Assim são os momentos de Leitura na Hora do Recreio, uma iniciativa que acontece todos os dias, no intervalo do recreio das turmas do Ensino Fundamental. O horário é reservado para que as crianças leiam a vontade, escolham seus títulos, conversem sobre leitura. Mas daí começaram a surgir os pedidos para que a equipe da biblioteca contasse histórias. Na hora do recreio era para ser um dia apenas na semana, mas deu tão certo, que tem se repetido muitas e muitas vezes.
Nesses momentos costumamos contar apenas com o livro, histórias diversas, e descobrimos o que já suspeitávamos: que alguns títulos que fazem sucesso entre os pequenos, também encantam e divertem os maiores. Uma prova de que história boa não tem idade. Faz parte do existir humano gostar de ouvir o outro, estar em roda para compartilhar narrativas, se permitir viajar na imaginação ao som de uma boa trama.
E desse jeito, sem planejar, apenas seguindo nossa experiência para selecionar bons autores da literatura infantil, temos conseguido mediar leituras e encantar leitores. Crianças que convivem com um mundo já tão virtualizado, onde pouco se para para escutar o outro, experimentam todos os dias, viver o momento único de pertencer a uma boa roda de histórias.
Histórias na Hora do Recreio
As FOTOS dessa galeria foram tiradas durante os diversos momentos do projeto, na Biblioteca Educar!
As rodas de leitura na biblioteca são uma rica oportunidade para as crianças do Minimaternal e Maternal I explorarem o ambiente literário. O contato com os livros, nessa fase em que são tão pequenos, desperta a criatividade e o gosto pelas histórias. São momentos que devem ser estimulados cotidianamente, além dos limites da escola, em casa e no convívio familiar, pois reforçam laços que permanecerão na vida dos futuros leitores para sempre.
Uma aula de Artes com direito a roda de leitura. Foi assim que a professora Maria Mendonça apresentou para a turma do 3º ano o universo colorido e intenso da artista plástica mexicana Frida Khalo.
Sentados no chão da sala de Artes, numa aconchegante roda literária, as crianças foram apresentadas ao livro Frida, escrito por Jonah Winte e ilustrado por Ana Juan.
Depois de contar a história para a turma, Maria falou sobre a importância de Frida para o contexto artístico mundial. As crianças se impressionaram com a intensidade dos desenhos de Frida e com sua jornada pessoal, pois a artista precisou vencer muitas limitações físicas para continuar criando.
“Frida Khalo pintava o que seu coração conseguia enxergar, conseguiu transformar sua dor em beleza”, traduz a professora, aproveitando a narrativa apresentada pelo próprio livro.
Após o momento literário, todos os alunos foram estimulados a produzir retratos a partir de vivências individuais, usando a criatividade para criar personagens reais ou imaginários.
Nutricionistas da Unimed visitam nossa escola para intercâmbio de informações sobre trabalho de educação alimentar
Para conhecer de perto o trabalho nutricional desenvolvido pelo Espaço Educar, representantes da equipe de nutrição pediátrica do Hospital Unimed realizaram uma visita de intercâmbio a nossa escola. Durante a visita, a nutricionista Rosivânia Tenório e a estagiária Thaíse Nobre conferiram o ritmo de produção da cozinha Educar, viram como são preparados os cardápios infantis e conheceram a pâtisserie, setor responsável pelos lanches e bolos produzidos para ofertar aos alunos.
Conduzidas pela nutricionista Vanessa Freitas, responsável por todo trabalho nutricional desenvolvido por nossa escola, as visitantes trocaram informações a respeito das diversas etapas de produção de lanches e refeições servidos diariamente no Espaço Educar.
“Estou encantada com tudo o que vi aqui. Ambientes de produção climatizados e setorizados”, destacou a nutricionista da Unimed, Rosivânia Tenório, numa referência a estrutura e nível dos equipamentos utilizados na cozinha escolar para produção dos alimentos. Segundo ela , os conhecimentos compartilhados com o setor de nutrição Espaço Educar serão fundamentais para auxiliar o trabalho de implantação da gastronomia hospitalar na ala pediátrica do hospital Unimed.
“Nosso objetivo com essa visita é descobrir novos aspectos da alimentação infantil, buscando a experiência bem sucedida da escola para melhor atender a nossas crianças, no que diz respeito a apresentação colorida e criativa dos pratos e a confecção dos cardápios”, explicou Rosivânia Tenório. “A ideia é combater a baixa aceitação de alimentos com inovações na apresentação e confecção dos pratos”, frisou.
O uso de forminhas coloridas e de alimentos enriquecidos, como o arroz com aveia, são algumas das práticas conferidas pelas visitantes e que deverão ser introduzidas na rotina alimentar da gastronomia pediátrica Unimed, setor responsável por fornecer refeições a 15 leitos.
Além de acompanhar parte do processo produtivo da cozinha escolar, as visitantes fizeram anotações, compartilharam informações com a nutricionista Vanessa Freitas e firmaram intenções para um futuro intercâmbio de fontes e dados complementares.
Ao final da visita, Vanessa Freitas reiterou a importância do trabalho de educação nutricional desenvolvido pela escola, que procura priorizar normas de conduta e padrão de qualidade e segurança alimentar. “Não basta servir alimentos, tem que servir com segurança”, concluiu.
Contos e fábulas interativos tornam a leitura mais divertida Fonte: Portal Mundo Leitura
Por Claudia Lins
Toda criança, em algum momento de sua vida, se encantou ou se encantará com as clássicas fábulas e os contos de fadas que há gerações são recontados, desde o tempo das nossas avós. Chapeuzinho Vermelho, João e Maria, Cachinhos de Ouro, O Lobo e os Sete Cabritinhos, lideram o rancking das histórias que quase todo mundo já leu, ouviu e mesmo assim adora recontar.
Algumas editoras tem apostado na edição destes clássicos trazendo como novidades texturas e pop- ups que tornam a leitura ainda mais prazerosa e interativa. É o caso da coleção Para Ler e Tocar da Companhia das Letrinhas, que com boa dose de criatividade transforma livros e histórias numa experiência visual e tátil das mais divertidas.
CHAPEUZINHO VERMELHO (POP-UP)
Junte uma Chapeuzinho Vermelho, uma vovó e um lobo faminto. O que temos? A história mais famosa de todos os tempos, em que uma garotinha, no caminho rumo a casa de sua avó, encontra um lobo esfomeado que resolve papá-la de almoço. Para isso, ele vai até a casa da avó da menina, tranca a senhora no armário e se disfarça de velhinha. Quando a Chapeuzinho chega, depois do famoso diálogo entre o lobo e a Chapeuzinho, ele tenta comê-la, mas ela é salva por um corajoso caçador. Ufa!
O mais legal desta versão é que as crianças podem sentir o pelo do lobo, abrir a porta da casa da vovó e ver o bocão dos bocões (com os dentões dos dentões), em páginas cheias de surpresas.
CHAPEUZINHO VERMELHO
Autor: Christian Guibbaud
Editora: Companhia das Letrinhas
Valor: R$ 42,00
CACHINHOS DOURADOS
Era uma vez uma mamãe ursa, um papai urso e um filhinho urso, que viviam em uma bela casa na floresta. Um dia, ao
voltarem de um passeio, encontraram a casa toda revirada e uma menina de cabelos cacheados e amarelos feito ouro
dormindo na cama do ursinho. Pena que, ao acordar, ela ficou assustada e fugiu. O pequeno urso nem pôde convidá-la
a conhecer sua casa…
Nas ilustrações desta edição, as crianças poderão tocar a pelagem dos ursos, o assento das cadeiras e o tecido dos lençóis. E também, ao puxar as setas, descobrir a Cachinhos Dourados dormindo e vê-la fugir para dentro da floresta.
CACHINHOS DOURADOS
Autor: Annelore Parot
Editora: Cia das Letrinhas
Valor: R$ 39,50
JOÃO E MARIA
As crianças se encantam com a história de João e Maria, que, ao serem abandonados pelos pais na floresta, encontraram uma deliciosa e adorável casa de doces, mas que, na verdade, escondia uma terrível bruxa. Nesta edição desse célebre conto infantil, diferentes materiais, de diferentes texturas, são usados nas ilustrações. Assim, além de se divertirem com a história, as crianças poderão tocar a parede da casinha, os pelos da vassoura, a musse de chocolate, o tesouro da bruxa
JOÃO E MARIA
Autor: Hervé Le Goff
EDITORA: Companhia das Letrinhas
Valor: R$ 45,50
O LOBO E OS SETE CABRITINHOS
Quando mamãe cabra deixa seus sete filhotes sozinhos em casa, ela os alerta para que não abram a porta para ninguém.o lobo e os sete O lobo, porém, engana os cabritinhos, e apenas um escapa de ser devorado. Mas nada que não possa ser resolvido pela esperta mamãe cabra, que com tesoura, agulha, linha e seis pedras acaba dando uma lição no malvado.
Como nos outros livros da coleção, diferentes materiais são usados nas ilustrações: os pelos dos cabritinhos e do lobo, a barbicha da mamãe cabra, as cortinas da casa…
O LOBO E OS SETE CABRITINHOS
AUTOR:Nathalie Choux
EDITORA: Companhia das Letrinhas
VALOR: R$ 45,50
*Claudia Lins, autora deste texto, é apaixonada por livros. Jornalista, autora infantil, coordena o portal Mundo Leitura e atua em projetos de mediação de leitura para crianças e educadores
Para quem vai ficar casa neste carnaval, ou mesmo para os que escolheram viajar, mas não abrem mão de uma boa leitura, selecionamos uma lista com dicas de boas histórias que as crianças curtirão muito!
Vale a pena conferir!
MARCELO, MARMELO, MARTELO, de Ruth Rocha
O livro conta a história de Marcelo, um menino muito curioso e esperto que procura entender os significados das coisas e por que elas são como são. ( Editora: Salamandra)
PARA SABER VOAR, de Ana Terra (texto e ilustrações)
No decorrer da narrativa, o leitor se depara com um solitário rinoceronte capaz de voar. A obra é um convite à fantasia e à sensibilidade. (Editora: Abacatte)
O PEQUENO PRÍNCIPE, de Antoine de Saint-Exupéry
O livro é um romance do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, publicado em 1943, nos Estados Unidos. O Pequeno Príncipe, que vivia em um planeta tão pequeno, onde só existia ele, uma rosa e seus vulcões, resolve viajar por outros planetas. Nessa grande aventura, o pequeno príncipe conhece pessoas diferentes e vive momentos nunca antes vividos. (Editora Agir)
UMA CHAPEUZINHO VERMELHO, de Marjolaine Leray
A aparentemente frágil Chapeuzinho Vermelho estava caminhando tranquilamente quando um grande lobo surgiu em seu caminho. Com facilidade, ele agarrou a menina, colocou-a sobre uma mesa e anunciou que a devoraria. Mas não é que Chapeuzinho se mostraria absolutamente sagaz? Com breve diálogo impresso em letra cursiva e utilizando-se de traços que remetem a desenhos infantis, a escritora e ilustradora francesa revela uma versão leve e irreverente desse clássico sempre passível de novas interpretações. (Editora Companhia das Letrinhas)
COMO COMEÇA?, de Silvana Tavano e ilustrações de Elma
Cada coisa tem um jeito de começar: as cócegas e as piadas provocam a risada; o bocejo avisa que o sono está chegando; a árvore começa embaixo da terra e o pintinho começa sendo ovo. Reflexões e observações singelas como estas, acompanhadas de ilustrações do mesmo estilo feitas por Elma, dão origem a um livro tão simples, quanto encantador. Vai provocar na criança questionamentos que já estão em sua cabeça, mas ela não sabe como perguntar. O livro ganhou recentemente o Prêmio de Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantojuvenil (Callis Editora) O MENINO MALUQUINHO, de Ziraldo
Escrito em 1980 por Ziraldo, o livro apresenta as histórias e invenções de uma criança alegre, sapeca e “maluquinha”. (Editora Melhoramentos)
E O DENTE AINDA DOÍA, de Ana Terra(Textos e ilustrações)
Um jacaré parado, com cara de coitado, não parava de reclamar: que dor de dente! E vários animais apresentaram sugestões para curar seu mal. Dois coelhos ligeiros sugeriram que ele roesse uma cenoura, três corujas apostaram em cutucões com gravetos, quatro tatus o aconselharam a morder um pedregulho e cinco patinhos receitaram carinho… Mas será que aquelas dicas se revelariam eficientes? Ou haveria estratégias melhores? Ao acompanhar o dilema do jacaré, a criança se diverte e, de quebra, tem contato com os números de um a dez. Tanto o texto quanto as ilustrações (feitas com papel, tesoura e cola) são da talentosa gaúcha Ana Terra, que, em oito anos de carreira, já soma mais de 40 livros publicados. ( Editora DCL)
A VERDADEIRA HISTÓRIA DE CHAPEUZINHO VERMELHO
Texto e arte de Agnese Baruzzi e Sandro Natalini
Cansado da má fama por ser sempre o vilão da história, Lobo Mau procura Chapeuzinho Vermelho e pede que ela lhe ensine a ser bom. A menina começa a ajudá-lo e, após os aconselhamentos, o lobo torna-se tão gentil e popular que ela é que passa a invejar o status dele. As abas e outros efeitos de Natalini, um mestre no design gráfico italiano, dão o tom do humor à história, cujo desfecho surpreende os pais. (Ed. Brinque-Book)
A BOLSA AMARELA, de Lygia Bojunga
A Bolsa Amarela, de Lygia Bojunga, conta a história de uma menina que entra em conflito consigo mesma e com a família ao reprimir três grandes vontades que ela esconde numa bolsa amarela – a vontade de crescer, a de ser garoto e a de se tornar escritora. (Editora Casa Lygia Bojunga)
DIÁRIO DE UM BANANA, de Jeff Kinney
O livro conta a história de um herói improvável. Greg Heffley se vê mergulhado no ensino fundamental, onde fracotes subdesenvolvidos dividem os corredores com garotos que são mais altos, mais malvados e já se barbeiam.
HARRY POTTER, de J.K. Rowlling
A saga do menino mágico Harry Potter conta com sete exemplares. O primeiro título, intitulado Harry Potter e a Pedra Filosofal, conta como o garoto Harry Potter foi adotado pelos tios, após a morte de seus pais. Aos 12 anos ele inicia-se na feitiçaria e torna-se um símbolo entre os sobrenaturais que habitam este mundo paralelo. (Editora Rocco)
Fontes: Livro para uma Cuca Bacana (Site Crescer), Guia da Semana (SP)
Para eles a descoberta do prazer de ler começa como uma encantadora brincadeira, muito antes que possamos nomeá-los leitores. Este encontro dos bebês com a leitura se dá no exato instante em que abrem um livro, tendo a possibilidade de tocá-lo, admirar o colorido de suas imagens, suas texturas e formas.
A leitura na primeira infância é de fundamental importância para desenvolver o comportamento leitor, uma experiência marcante na vida de nossas crianças. Um caminho que podemos construir juntos: escola e família.
As fotos que ilustram essa reportagem foram tiradas durante momento de lazer dos alunos do Maternal I E, turma da manhã, professoras Valdice e Lidjane, na quinta-feira, Dia de Brincar de Ler.
Leia também trechos da reportagem: Fraldas e Livros, publicada pela Revista Nova Escola!
Quando a escritora de livros infantis Tatiana Belinky perguntou ao pediatra, nos idos de 1940, em que momento deveria começar a educar seu filho, então com três meses de vida, ouviu como resposta: “Você já está atrasada”. Parece mera frase de efeito. O fato, porém, é que o doutor estava coberto de razão. Não há idade para dar início à educação de uma criança — e isso vale também para o incentivo à leitura. Bebês podem até não entender todo o enredo de uma história, mas a leitura em voz alta os coloca em contato com outras dimensões das linguagens oral e escrita, que serão importantes em seu desenvolvimento. “Eles percebem que a fala do dia-a-dia é diferente daquela usada numa leitura, que tem cadência, ritmo e emoção. Entendem, por exemplo, que há um começo, um clímax e um desfecho”, explica Fraulein Vidigal de Paula, doutora em Psicologia Escolar.
Especialistas acreditam que, para alguém se interessar por livros na vida adulta, é fundamental que a palavra escrita esteja ao seu alcance desde cedo. Ou seja: estimular a leitura dentro do berçário, com bebês que ainda nem aprenderam a falar, pode ser o caminho mais curto para a formação de um futuro leitor. “Manuseando um livro, eles são capazes de identificar a existência da grafia e passam a estabelecer uma relação direta com a linguagem escrita”, afirma Fraulein. Pouco importa se a criança ainda não aprendeu a ler ou se o exemplar em questão é feito de papel, plástico ou tecido. É verdade que leitura para bebês pode assustar até professores. Foi o que descobriu a pedagoga Cláudia Leão, de Santos, no litoral de São Paulo. Em 2002, durante uma reunião com educadoras do berçário onde trabalhava, Cláudia propôs uma atividade de leitura. A ideia foi recebida com espanto e até um pouco de desdém. Mas Cláudia bateu o pé e, da sua teimosia, nasceu o projeto Leitura no Berçário! Por Que Não?. Àquela altura, a pedagoga não fazia ideia do que ainda estava por vir. Cinco anos mais tarde, em 2007, seu trabalho seria amplamente reconhecido e ela receberia um prêmio do Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler).
Para despertar a paixão pelos livros nos pequenos da UME Doutor Luiz Lopes, Cláudia usou uma estratégia muito simples: ela criou livros feitos de pano e feltro que têm, em todas as páginas, desenhos de bichos e fotos de cada um dos bebês, lado a lado, como se fossem personagens de uma história. Quando a criança se reconhece, ao virar uma página e encontrar a própria foto, ela se levanta e escolhe outro livro, trazendo-o de volta à roda de leitura para dar continuidade à brincadeira. “Mecanismos desse tipo levam-na a perceber que entre ela e o livro há uma distância mínima”, diz Cláudia. Conforme crescem, tornam-se elas mesmas as contadoras de histórias.
Você gostaria se a sua mãe criasse galinhas? Ou, como Teodoro, ia preferir os cachorros da vizinha? Essa é história de um menino que, ao notar que a garota que morava ao lado da sua casa possuía sete cachorros amarelos iguais, resolveu pegar um deles.
Só que, na verdade, os cães não eram todos iguaizinhos como pareciam. Cada um tinha um dom: Lulu pisca um olho de cada vez e faz massagem na sua dona; Tetê gosta de correr atrás de chinelos; Dedé a ajuda na lição de casa.
Já sobre os outros quatro você mesmo pode descobrir no livro Sete Cachorros Amarelos, que a Silvana Rando escreveu especialmente para quem gosta desses seres tão especiais, que são os cachorros, e para todo mundo perceber como as aparências às vezes enganam, pois cada ser reserva particularidades que o faz diferente – e, por isso mesmo, tão especial – de todos os outros.
Quer conhecer a Silvana? Aí está!
1. Quem é você?
Meu nome é Silvana Rando, nasci em 1972, em Sorocaba, onde moro atualmente. Desde 2006 sou autora e ilustradora de livros para crianças. E eu adoro o meu trabalho.
2. O que tem de tão gostoso em criar para crianças?
As crianças são autênticas e cheias de sabedoria. Trabalhar para elas é sempre um grande desafio.
3. Além de escrever, o que mais gosta de fazer?
Gosto muito mais de desenhar.
4. Conte pra gente como a história de Sete Cachorros Amarelos surgiu na sua cabeça?
Quando minha filha Verônica, de 10 anos, ganhou seu cachorro amarelo, ela inventou uma música que dizia: eu tenho sete cachorros amarelos… Resolvi fazer uma homenagem a ela.
5. A Silvana também gosta de cachorros?
Sou apaixonada por cachorros. Não posso ver ninguém na rua com cachorro que eu corro lá, perguntar o nome, fazer um carinho…eu não resisto.
6. Gostaria de dizer alguma coisa para as Garatujas Fantásticas?
Au-au!
Sete Cachorros Amarelos
Silvana Rando
Brinque-Book
Desde que implantamos o Programa Leitura Viva em nossa escola apostamos numa série de ações que juntas tem proporcionado a construção de um novo olhar sobre o papel da leitura literária no cotidiano escolar e na vida de nossas crianças.
Quando reformulamos a dinâmica das rodas literárias que ocorriam em nossa biblioteca, criando assim mais tempo livre para que os alunos do Ensino Fundamental pudessem frequentar o espaço e ali realizar suas escolhas, baseadas no prazer de ler, tínhamos o desejo de tornar esses momentos de encontro do leitor com os livros ainda mais intensos e proveitosos. Assim nasceu o projeto Leitura no Recreio, que acontece de segunda à sexta, das 9he10min às 9he40min, das 10h às 10h30, para o turno da manhã, repetindo-se das 15he10 às 15h40min e das 16h às 16he 30min, para as turmas da tarde.
Com esse projeto, temos observado maior frequência de nossos leitores, que optam por transformar a hora do lazer no recreio em momentos de troca literária e partilha de conhecimentos. O aumento na frequência de leitores e consequentemente no número de locações de títulos que estes realizam semanalmente, tem gerado outro impacto positivo, que se traduz numa onda circular, onde crianças se descobrem leitoras e influenciam outros colegas a seguir o mesmo caminho.
Sua Majestade, o Livro!
Para as crianças menores, que já frequentam a biblioteca como público convidado das rodas de leitura conduzidas por suas professoras ou pela equipe de mediadores do projeto Era Uma Vez Outra Vez, temos proporcionado maior quantidade de momentos de mediação em que o livro se torna a principal atração.
Além de ouvir contar boas histórias, elas podem interagir com diversos títulos, são convidadas a explorar o ambiente, escolher livros e desfrutar de alguns minutos de observação e descobertas.
Todas essas e outras iniciativas de incentivo à leitura que integram o Leitura Viva, nos sinalizam que a construção de um comportamento leitor se faz nos pequenos e grandes detalhes, todos os dias, com disposição e alegria, para contar, mediar e apresentar boas histórias.
Esse é um caminho que também se constrói na escola, mas pode e deve ser percorrido com o apoio da família, sempre com prazer e boa vontade.
As crianças do Maternal II A, alunos da tia Célia, assistiram a divertida contação da história Um Porco Vem Morar Aqui, seguindo a agenda do projeto Era Uma Vez Outra Vez, na Biblioteca Educar.
Escrita por Claudia Fries e editada pela Brinque-Book, a história encanta os pequenos, que adoraram suas ilustrações coloridas e o belo projeto gráfico do livro.
O contato com o objeto livro, saber quem escreveu a história e poder admirar detalhes como: suas ilustrações e cenários criados pelo ilustrador para ambientar a trama, se tornam elementos fundamentais do processo de mediação de leitura e, quanto mais esse momento for apresentado para a criança de modo lúdico e prazeroso, melhor será o seu caminhar pelo mundo das histórias.
Após uvir contar as aventuras de Gabriela Galinha, Clóvis Coelho, Doutor Raposo e Porco Henrique, a turminha da tia Célia pôde interagiram com a mala de sons, usada para sonorizar alguns trechos da história. As crianças adoraram tocar o sino que representava a campainha do apartamento de Porco e conhecer os fantoches mais de perto.
Toda quinta-feira é dia de compartilhar boas histórias no Espaço Educar, por isso nossos alunos são estimulados a trazer um livro de casa e aproveitam o recreio para ler junto com os colegas. Entretanto, durante o restante da semana, nossas crianças são incentivadas a vivenciar experiências literárias diversas. As rodas de leitura na sala aproximam educadores e leitores, as contações do Era Uma Vez Outra Vez em nossa biblioteca proporcionam viagens inesquecíveis, com roteiros que incluem uma intensa programação de segunda à sexta. O projeto Leitura no Recreio,que acontece todos os dias, é porta aberta para a imaginação infantil, permitindo que alunos dos turnos da manhã e da tarde, leiam por prazer e desfrutem de suas livres escolhas. Desse modo a leitura extrapola as fronteiras da biblioteca, fazendo-se presente no cotidiano e na vida de nossas crianças.
O solicitante, ao informar os dados pessoais acima, inclusive os dados sensíveis, se houver, concorda com o tratamento dos seus dados para fins exclusivamente de cadastro para reserva de vagas de futuros alunos, os quais somente serão tratados na medida do necessário para atingir a sua finalidade.
O tratamento dos dados será realizado em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados, em especial os princípios da finalidade, adequação, transparência, livre acesso, segurança, prevenção e não discriminação no tratamento dos dados.
Todos os dados e informações serão tratados como confidenciais e somente serão utilizados para os fins descritos e autorizados.
O titular tem o direito de, a qualquer momento, por meio do modo de contato estipulado, requisitar à Escola Espaço Educar qualquer das informações contidas no artigo 18 da Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709/18).
