O Teatro de Paulo e Linda

IMG_6284Produções criadas por alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental nas aulas de Arte rendem homenagens a dois atores de Alagoas, símbolos da campanha: Alagoanos que nos Orgulham.

Máscaras, fantoches, móbiles representando marionetes, fotografias antigas e publicações contando a vida e a obra dos atores Paulo Gracindo e Linda Mascarenhas, compõe o acervo da exposição organizada pelas educadoras Maria Mendonça e Tácia Albuquerque, como resultado dos encontros do mês de março sobre a campanha Alagoanos que nos Orgulham. 

No mês em que se comemora o Dia Internacional do Teatro, a escolha de dois atores alagoanos que se destacaram nos palcos, cinema e televisão, foi propositalmente programada para celebrar o universo das produções artísticas. Paulo e Linda serão tema de uma mostra cultural organizada pelo Espaço Educar, em novembro, espetáculo que tradicionalmente encerra as atividades artísticas dos alunos do Ensino Fundamental neste ano letivo. Além dos dois atores, outras 20 personalidades de Alagoas serão representadas no espetáculo.

 O TEATRO DE PAULO E LINDA

Organizada na área de acesso a rampa do Ensino Fundamental, a exposição vem atraindo a atenção de quem passa. Pais de alunos e comunidade escolar, gente interessada em ver de perto os trabalhos artísticos produzidos pelas crianças ou afim de aprender um pouco mais sobre a história dos homenageados.

IMG_6297Quem passa, sempre encontra um tempinho para parar e conferir a exposição. Alguns se encantam com as reportagens e fotografias antigas que reproduzem a época dos atores, outros aproveitam para conhecer ou saber mais a respeito dos homenageados, e há quem se sinta atraído pela criatividade das crianças, admirando as máscaras e as caixas de teatro de sombras.

Para mergulhar no universo criativo do Teatro de Paulo e Linda, as crianças assistiram a vídeos documentários de curta duração, viram fotografias e pesquisaram materiais que falassem sobre os artistas. Todo material exposto na mostra foi confeccionado nas aulas de Arte com a participação dos alunos.

VEJA FOTOS!

 

Dica do Aluno Leitor

Livro de  464 páginas, é uma edição da  L&PM

O aluno João Pedro Smolinski, leitor da Biblioteca Leitura Viva Espaço Educar
O aluno João Pedro Smolinski, leitor da Biblioteca Leitura Viva Espaço Educar

A Guerra de Tróia. Os Doze Trabalhos de Hércules. A história de amor de Cupido e Psique. A desgraça de Édipo. O retorno de Ulisses a Ítaca. As maiores batalhas do mundo antigo, o nascimento dos mais célebres heróis de então, os principais episódios envolvendo deuses e deusas do Olimpo, mortais, imortais, monstros e bestas são aqui relatados na sua forma original: com o vigor da ficção. Nas cem histórias que compõem este livro, as forças da natureza tornam vida, forma-se o Universo, nasce o homem, surgem os animais e explicam-se, segundo a ótica mágica da mitologia greco-romana, os primórdios da existência e da história da humanidade. Os mitos não são mitos, mas personagens vividos e de carne e osso, que pensam, sentem e amam – tudo isso contado numa prosa acessível – e que compõem mo berço da cultura ocidental.

5 livros sobre Síndrome de Down

A síndrome de Down é um tema que inspira produções literárias diversas e tem resultado em publicações polêmicas e fascinantes. Nesta série, pais e educadores dão dicas de livros marcantes sobre o tema. Confira!

rei-artur

 

O pequeno rei Arthur – literatura infantil – de Lúcia Cyreno, editora Paulinas.

“Arthur é uma criança como qualquer outra. Adora aprender coisas novas e fazer travessuras. Só é um pouco diferente porque nasceu com a Síndrome de Down. Aqui, ele nos mostra que as diferenças fazem parte de nossa vida e são elas que nos tornam especiais (sinopse da editora).

Meu rei Arthur – Chegada de um filho com síndrome de Down, de Lúcia Cyreno, editora Paulinas.

“É uma história de superação e descobertas diante da confusão de sentimentos pela qual passam os pais de uma criança nascida com Síndrome de Down – uma alteração genética bastante comum, mas ainda carregada de preconceito e desinformação.Despreparada para a notícia, já que em nenhum exame pré-natal fora detectado qualquer problema, Lúcia passou por um verdadeiro turbilhão de emoções, do choque e da sensação inicial de fracasso à feliz descoberta de que seu filho era tão especial quanto qualquer bebê ao chegar ao mundo. Da confusão surgiu a determinação de conhecer mais a respeito dessa alteração genética e de ser a grande incentivadora do desenvolvimento de Arthur, lutando por sua inclusão na sociedade, a começar pela família e amigos mais próximos. A história de Lúcia e Arthur quer provar que o luto pelo nascimento de um filho com deficiência pode ser vencido se os sentimentos negativos forem ultrapassados e se a vida for aceita da forma como é apresentada, descreve a sinopse.

Em seu site oficial, o senador Romário, sugere dois livros que leu recentemente e recomenda:

Cadê a Síndrome de Down que estava aqui? O gato comeu”. Ele traz uma nova concepção sobre a síndrome, definindo-a não como uma deficiência, mas como uma diferença. As autoras dividiram a publicação em três partes: 1) receber uma criança com Síndrome de Down; 2) atuar com uma criança com síndrome de Down – o programa lurdinha; e 3) viver com uma criança com Síndrome de Down.

romário

A primeira parte da obra trata essencialmente de como os pais reagem a descoberta que seu filho possui Down. Relata o impacto que os pais têm de desconstruir a imagem que tinham dos filhos e reconstruí-la. Há pais que superprotegem o filho, há aqueles que negam a síndrome e negam a ajuda profissional especializada, e há outros que negam a própria criança. Saber como lidar ajuda muito neste processo.

Nos Limites da Ação: preconceito, Inclusão e Deficiência. Uma publicação mais científica sobre a inclusão de pessoas com deficiência sob várias perspectivas. Conforme descreve a sinopse: “Esta é uma obra revolucionária pelo seu caráter subversivo e desafiador; criativa pela sua própria natureza e pelas possibilidades que abre para novas reflexões e ações. Foge, com acerto, da repetição, da fragmentação, da simplificação e do reducionismo que caracteriza, infelizmente, boa parte da produção científica nesse campo e, por isso, sua leitura pode constituir um bom incentivo para todos aqueles que, sensibilizados com a complexidade da inclusão, querem fazê-la possível”.

A diretora pedagógica da Escola Espaço Educar, Conceição Azevedo, leu e indica o romance autobiográfico:  O filho eterno, escrito por Cristovão Tezza, e editado pela Record.

Como descreve o próprio autor no livro: “Às vezes as coisas coincidem com a ideia que fazemos delas; ás vezes não. Quase sempre não, mais aí o tempo já passou, e então nos ocupamos de coisas novas, que se encaixam em outras famílias de ideias. Ele não quis nem mesmo saber se será um filho ou uma filha: a mancha pesada da ecografia, aquele fantasma primitivo que se projetava na telinha escura,  movendo-se na escuridão e no calor, não se traduziu em sexo, apenas em ser. Preferimos não saber, foi o que disseram ao médico. Tudo está bem, parece, é o que importa”.o filho eterno

O romance retrata o nascimento de um filho como momento de ruptura na vida de um casal. Uma criança desejada, mas diferente. Nas palavras do pai, na tímida tentativa de explicar para os conhecidos, nos primeiros meses, uma criança com “um pequeno problema. De início, o estranhamento, e o pai assume que a urgência não é resolver o tal problema da criança – haveria algo resolvido? – , mas o espaço que o filho ocupará na própria vida.

O autor expõe as dificuldades, inúmeras, e as saborosas pequenas vitórias de criar um filho com síndrome de Down. As visitas a clínicas e consultórios médicos numa época em que o assunto não era tão estudado e ainda tinha o véu do misticismo, a tensa relação inicial com a mulher.

Caminhando Juntos

O dia 21 de março está marcado no calendário como uma data de luta pela inclusão das pessoas com síndrome de Down, e foi pensando em compartilhar vivências entre família e escola, que reunimos nesta reportagem duas histórias onde essa parceria tem se revelado como uma perspectiva real de que é possível caminhar juntos.

SELECIONADA008

Fotos: Claudia Lins e Luisa Gama

Davi de Oliveira Brito de 10 anos, é um menino sorridente e cheio de energia, com  gostos e preferências comuns a muitas crianças de sua idade. Nada feito um peixinho, joga futebol e adora mexer no computador. Ser uma criança com síndrome de Down nunca representou obtenção de tratamento diferenciado em casa, garante sua mãe, a advogada Olívia de Freitas Brito, que sempre esteve atenta às limitações do filho, porém procurando proporcionar uma educação com os mesmos desafios que os vivenciados por suas irmãs.

“A inclusão começa em casa”, diz Olívia, repetindo a frase que virou um lema para família de Davi. “A única certeza que tenho nessa caminhada, é de que não se pode desistir nunca. Cada dia é um novo dia, sei que meu filho tem um ritmo mais lento, mas respeito o tempo dele”.

Matriculado  no Espaço Educar, desde o início do ano letivo de 2015, Davi tem reagido bem a nova rotina. No 3º ano onde estuda, conquistou  a simpatia de colegas e educadores e tem se mostrado receptivo às tarefas e à escola, revela a mãe. Além dos conteúdos vistos em sala, frequenta as oficinas pedagógicas oferecidas pela escola, onde trabalha atividades de coordenação motora, grafismos de letras e a estimulação da fala. E fora da escola, possui acompanhamento multidisciplinar como uma fonoaudióloga e uma terapeuta ocupacional.

Responsável pelo acompanhamento pedagógico individualizado que o Davi recebe no Núcleo de Oficinas Espaço Educar, a psicopedagoga Walquíria Santos explica que todas as atividades planejadas para  Davi, assim como acontece com as outras crianças  com necessidades educacionais especiais que estudam na escola, são adaptadas ao nível de desenvolvimento cognitivo de cada aluno. “Levamos em consideração as necessidades pessoais dele, mas sempre em sintonia com os conteúdos que estão sendo apresentados para todos em sua turma. Desde que ingressam na escola, esses alunos passam por uma avaliação diagnóstica, que se renova continuamente, a depender da evolução gradativa do desempenho cognitivo de cada um”, diz a psicopedagoga.

Davi, de 10 anos, participa de aula na oficina pedagógica Espaço Educar
Davi, de 10 anos, participa de aula na oficina pedagógica Espaço Educar

Acompanhamento e inclusão

Os alunos com síndrome de Down costumam se socializar com maior rapidez que as outras crianças acompanhadas pelo Núcleo de Oficinas Pedagógicas. “Eles são mais receptivos, afetuosos e reagem positivamente as trocas com os profissionais que os acompanham. São mais autônomos e sociáveis, mas em muitos casos necessitarão desse acompanhamento individualizado ao longo de sua vida escolar, por isso, quanto mais cedo forem estimulados e tratados em igualdade com as outras crianças, melhor será seu desenvolvimento e sua inclusão ao ambiente escolar”, reflete Walquíria.

Há aproximadamente cinco anos, o Espaço Educar vem recebendo com maior frequência, crianças com síndrome de Down, e tem procurado preparar sua equipe no sentido de melhor acolher esses alunos. Envolver professores, promover formações continuadas, adequar espaços físicos e material didático às necessidades de cada criança, tem sido um desafio constante nessa trajetória de promover a inclusão escolar.

“Buscamos ser uma escola aberta para todos, pois compreendemos que o acolhimento de crianças com deficiências, dificuldades e necessidades educacionais especiais  em escolas regulares trata-se de uma questão essencial para construir uma sociedade acessível  e um mundo melhor”, diz Conceição França Azevedo, diretora pedagógica Espaço Educar.

Guilherme de 6 anos e a equipe do Núcleo de Educação Especial Espaço Educar
Guilherme de 6 anos e a equipe do Núcleo de Educação Especial Espaço Educar

Evite comparações

Se pudesse resumir em poucas palavras um conselho para jovens pais que estão lidando pela primeira vez com o desafio de educar uma criança com síndrome de Down, a  engenheira Rafaela Albuquerque diria: “Evitem comparar seu filho com outras crianças, não criem tantas expectativas, e aprendam a prestar atenção e valorizar as pequenas conquistas, todos os dias”.

Mãe de Guilherme, um garotinho de 6 anos, diagnosticado com síndrome de Down, quando tinha um mês e 10 dias de vida, Rafaela acredita ter aprendido com o filho a exercitar a perseverança e a paciência, todos os dias.  Seu filho é aluno do 1º ano Espaço Educar, escola onde estuda desde o Jardim I. Gui, como é carinhosamente chamado pelos colegas, também tem autismo, transtorno diagnosticado no início do ano passado.

Assim como a família de Davi, a de Guilherme mantém uma intensa rotina de acompanhamento multiprofissional para promover o seu desenvolvimento cognitivo. Desde os dois meses de vida, ele frequenta sessões com fonoaudióloga, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional. Só começou a andar depois dos dois anos de idade, após entrar para a escola. Aos quatro anos, veio estudar no Espaço Educar e, desde então, sua família tem percebido uma evolução significativa em seu desenvolvimento.

“A primeira coisa que tento evitar é comparar o desenvolvimento do meu filho com de outras crianças, pois sei que cada pessoa é um ser único. É claro que eu tenho planos e traço metas para ele, mas vivo um dia de cada vez. E sei que as professoras estão aqui para nos ajudar, mas não farão milagres, por isso tento me concentrar nas pequenas conquistas. Um olhar que ele me dá, o fato dele me abraçar, tudo isso pode parecer tão comum para as outras pessoas, mas é muito importante para mim poder sentir e dizer: hoje ele  me olhou”, conta Rafaela, que atribui a escola um papel fundamental na vida do filho.

O menino que chegou ao Espaço Educar há dois anos, já não é mais o mesmo, lembra a psicopedagoga Walquíria Santos. “Guilherme está mais autônomo e em algumas ações rotineiras do ambiente escolar reage com maior aceitação, consegue manter o contato visual, o que no início não conseguia, é um menino muito dócil e afetuoso”, exemplifica a responsável pelo Núcleo de Educação Especial.

Acolhimento e o carinho da turma

O carinho com que a turma acolhe a criança com necessidades educacionais especiais tem se revelado um ingrediente precioso na fórmula da inclusão. Segundo a psicopedagoga Walquíria Santos, essas crianças despertam nos colegas sentimentos afetivos e um desejo de proteção do outro, que contribuem positivamente para a boa convivência de todos. “Quando há essa receptividade espontânea por parte da turma, melhor e mais natural se dará o desenvolvimento dessa criança no ambiente escolar”.

Para Rafaela, a alegria de Guilherme ao vestir a farda todos os dias antes de ir para a escola traduz o acolhimento e a proteção que a família espera de uma instituição disposta a educar crianças.

“Nos sentimentos muito satisfeitos com o trabalho dessa escola, a dedicação da Wal nas oficinas, o jeito carinhoso com que os colegas o recebem todos os dias e, especialmente ao processo que foi iniciado ano passado com a professora Nair, que soube envolver toda turma e os pais das crianças nesse olhar mais cuidadoso com as dificuldades do meu filho, o que resultou numa inclusão  natural, sem  super proteção, apenas com a compreensão de conviver com as suas diferenças”, conta Rafaela.

A advogada Olívia Brito defende um olhar mais comprometido do Estado com a formação de educadores e a promoção das condições necessárias para que todas as escolas brasileiras possam realmente incluir as crianças com necessidades educacionais especiais. “É importante que as escolas brasileiras avancem na abordagem pedagógica, inovando nos métodos de aprendizagem para esses alunos, com observância sobre as particularidades da criança. É fundamental que as escolas se abram, sem receio, para aceitar idéias inovadoras de profissionais que se especializam em técnicas e abordagem pedagógicas voltadas para indivíduos especiais”.

 

O Convidado da Raposela

DSC00351

Quer saber como acontece essa história?

Confira a sinopse da editora!
Ovos são uma delícia no café da manhã: cozidos, fritos, mexidos… Era nisso que pensava Raposela DaMatta quando convidou O Ovo para conhecer sua mansão. Como a bruxa má de João e Maria, a bichana bolou um plano malévolo: primeiro iria enchê-lo de comida para deixá-lo bem gorducho e apetitoso, depois iria passar a noite pensando em todos os pratos que faria com o coitado, enquanto ele descansava e engordava, até que no próximo café da manhã finalmente iria usufruir de toda aquela clara e aquela gema fresquinhas!

DSC00288
Pois qual não foi a alegria de Raposela ao ver que, no dia seguinte, O Ovo tinha quadruplicado de tamanho! Mas qual não foi a sua decepção quando percebeu que aquela casca gigantesca estava rachando e… O que era aquilo que estava saindo dali?

A dança dos Bichos

Os alunos dos Jardins I iniciaram as aulas do Projeto A Bicharia Canta, conteúdo de musicalização deste trimestre. A dança dos bichos foi o repertório trabalhado pela educadora Cristiane Sanches, numa aula divertida, onde as crianças tiveram a oportunidade de imitar os sons e o gestual dos animais.

Alternando brincadeiras e momentos de expressão corporal, a educadora trabalhou com as crianças as figuras visuais dos bichos, apresentando animais pouco conhecidos como o tuiuiu e o peixe-boi.

Integram o repertório deste projeto, músicas do grupo Palavra Cantada e dos compositores baianos Ivete Sangalo e Saulo.

 

Pequenas Grandes Contadoras

O projeto Pequenos Contadores Grandes Histórias retomou sua agenda em 2015

As alunas contadoras de histórias que participam do projeto Pequenos Contadores Grandes Histórias retomaram as apresentações mediando leituras para crianças de outras turmas. Ação integrante do Programa Leitura Viva Espaço Educar, o projeto  conta com a participação de alunos matriculados no Ensino Fundamental, que voluntariamente se apresentam para outros alunos, em momentos diversos de contação, assim multiplicando o encantamento pelos livros e as histórias.

Veja quem se apresentou e quais histórias contou!

Tainá contou para o Maternal II da  Tia Aline, a história Eu e meu gato , da autora Ekaterina Truskhan.

Sophia contou para Jardim II da Tia Paula, a história Que delícia, escrita por Mary França.

As alunas Camila e Lys contaram para alunos do 1° ano, da professora Franklane, a história A princesa e as ervilhas, escrita por Caryl Hart.

 

Pintura Histórica

Os alunos realizaram a apreciação da obra do pintor Victor Meirelles, etapa que antecede o estudo da pintura histórica, conteúdo das aulas de Arte em interdisciplinaridade com História e Geográfica

IMG_5293

Descobrindo o Brasil na Arte é o tema do projeto da disciplina de Arte, que a educadora Tácia Albuquerque trabalha com crianças do 3º ano do Ensino Fundamental.

“Iniciamos este projeto realizando a apreciação da obra A Primeira Missa no Brasil, estudaremos o período da pintura histórica e elementos de composição visual”, explica a educadora. Enquanto se preparam para a produção da releitura da obra em tela, as crianças são apresentadas a conteúdos artísticos do Brasil império cruzando conhecimentos vistos  nas aulas do projeto de História e Geografia,  Brasil: Descoberto ou Conqusitado?

O resultado das produções nas aulas de Arte irá compor uma mostra em exposição na escola, a partir do dia 22 de abril, data em que se comemora o descobrimento do Brasil.

Saiba mais sobre o pintor Victor Meirelles

Ele começou como aluno da Academia Imperial de Belas Artes. Especializou-se no gênero da pintura histórica, e ao ganhar o Prêmio de Viagem ao Exterior da Academia, passou vários anos em aperfeiçoamento na Europa. Lá pintou sua obra mais conhecida, A Primeira Missa no Brasil.

De volta ao Brasil, tornou-se um dos pintores preferidos de Dom Pedro II, inserindo-se no programa de mecenato do monarca e alinhando-se à sua proposta de renovação da imagem do Brasil através da criação de símbolos visuais de sua história.

Tornou-se admirado professor da Academia, formando uma geração de grandes pintores, e continuou seu trabalho pessoal realizando outras pinturas históricas importantes, como a Batalha dos Guararapes, a Moema e o Combate Naval do Riachuelo, bem como retratos e paisagens, onde se destacam o Retrato de Dom Pedro II e os seus três Panoramas.

Mulheres de Alagoas

IMG_5023

No mês em que comemoramos o Dia Internacional da Mulher, a Biblioteca Leitura Viva recebeu a visita da escritora alagoana Edilma Acioli Bonfim, que trouxe de presente para nosso acervo sua obra: Dicionário Mulheres de Alagoas ontem e hoje, livro que escreveu em parceria com Enaura Quixabeira Rosa e Silva.

A escritora conta que a ideia de presentear o acervo da escola com o dicionário, surgiu a partir da realização da campanha Alagoanos que nos orgulham. “A primeira vez que fiquei sabendo dessa campanha foi quando vi esse grande outdoor na frente da escola, depois tomei conhecimento a respeito do projeto completo ao  ler a reportagem do jornal gazeta de Alagoas. Recortei, está guardado, e confesso a vocês que fiquei extremamente emocionada ao ver  a escola trabalhar um tema desses com seus alunos. É bonito ver essa gente tão miúda sendo levada a perceber o valor das contribuições que cada um desses homenageados deram a Alagoas. Eu aprendi isso na universidade, já adulta, mas vocês estão ensinando para crianças tão pequenas”, disse Edilma Bonfim.

A escritora fez questão de ressaltar o importante papel social que a campanha desenvolvida pelo Espaço Educar tende a promover para crianças e adultos. “Resgatar a memória de quem contribuiu para a cultura, a ciência, as artes, enfim, toda sociedade, para a memória de um povo, é de um valor incrível. É importante refletir isso com as novas gerações, mostrar para essas crianças que essas pessoas contribuíram e deram o melhor de si para o bem de toda sociedade. Esse é um excelente projeto, parabéns a todos que fazem a escola, e nós da universidade só temos que aplaudir”, completou.

IMG_5028

 

Edilma Acioli Bonfim é doutora em Letras e professora aposentada do Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Alagoas. Pioneira no ensino da disciplina de Literatura alagoana, na Ufal. A preocupação maior de seus estudos ensaísticos é resgatar, registrar e publicar a produção artística alagoana que considera escassa em fortuna crítica.

Movimentos Acrobáticos

Estrelinha, posição de vela, tripé, ponte, bananeira e cambalhotas pra frente e para trás, são alguns dos movimentos acrobáticos que os alunos do educador físico Jamerson Fonseca estão exercitando durante as aulas de Educação Física.

Todos os conteúdos de Ginástica Escolar trabalhados durante este bimestre antecedem as aulas de atletismo, que serão iniciadas em breve.

Fotos feitas pelo educador Jamerson Fonseca

Pais amigos da Leitura

IMG_4867

A leitura é um hábito presente na vida do professor Rodrigo de Paula Almeida Lima e da psicóloga Krisna Regina de Amorim Rocha. Tão viva, que ao voltarem de uma viagem a Portugal, eles trouxeram livros do escritor infantojuvenil Miguel Babo para compartilhar com a biblioteca de nossa escola.Os exemplares, doados recentemente, agora fazem parte do acervo do Programa Leitura Viva Espaço Educar, e poderão ser consultados por  leitores  usuários da biblioteca.

Pais das crianças Pedro e Sofia Lima, matriculados nas classes do Maternal I A e 1º ano A, o casal diz que o hábito de contar histórias e ler livros diversos, são uma realidade na família.

Entre os livros doados pelo casal, o que conta a história do xadrez, foi o que mais chamou a atenção de Rodrigo, motivando o desejo de compartilhar com as crianças de Maceió.

Sobre o autor português Miguel Babo

Ele iniciou a carreira literária em 1998, já participou de mais de duas dezenas de filmes comerciais e em 2004 assumiu a atividade artística profissionalmente. Desde então, participou de produções culturais, editou vários títutlos: ”Da Universidade de Coimbra e dos TS que Por Lá Andam”; “Quando as Almas se Despem”: “Pivete o Pequeno Corsário”; “Chess Papel – Xadrez em Papel”; “O Rei não Tomba” , “História do Rei Elias”.

A História do Rei Elias, também encenada, adaptada e apresentada em vários teatros pela companhia “Mecanismo Criativo”, tem uma encenação e apresentação do próprio autor e ultrapassou já o número de 3 mil espectadores infantis.

Em 2010 teve uma participação especial, como ator, no filme “Fugiu Peter Pan” e dois anos mais tarde no Filme “Geme La Vie” de Luís Albuquerque”.

Como realizador e ator levou a cabo “O Condenado”, com a companhia palco 13, “Amanhã”, com Victor Alemão e Ana Madureira, “Ensaios Contra a Intermitência da Cegueira” com Hugo Barreiros e Suzana Dixo.

Destacam-se, para além das curtas-metragens, os documentários: “O Assalto ao Quartel de Beja”, “Coimbra – O Canto a Guitarra e a Poesia”, com Ana Galvão e Carlos Carranca e “Figueira Balnear Desaparecida

O seu argumento, “Sem Regresso”, foi uma das histórias vencedoras do concurso “Aqui/Here” promovido por um grupo experimental da Universidade de Aveiro em 2011.

Em 2012 foi o autor/cineasta estrangeiro convidado, nas jornada culturais, da Universidade de Lille a propósito do seu livro “O Rei não Tomba”.

Na sua terra Natal, a Figueira da Foz, acaba de ser distinguido com o “Prémio Carreira” atribuído pelo canal de televisão online, Figueira TV.

 

 

Ginástica Escolar

Fotos feitas pelo educador Jamerson Fonseca 

O educador demonstra para alunos do 5º ano o movimento ginástico classificado: posição do avião
O educador demonstra para alunos do 5º ano o movimento ginástico classificado: posição do avião

Durante as etapas de preparação para a montagem da pirâmide humana, conteúdo das aulas de Ginástica Escolar,  as crianças vivenciam movimentos e compartilham experiências que favorecem a construção de valores como a confiança, o respeito, a responsabilidade e o espírito de equipe.

Divididos em duplas, trios e quartetos, os alunos exercitam os movimentos: “posição do avião”, “pedágio”, “João Bobo”, “caminho” e “balanço”, entre outros.  Desse modo, experimentam situações de partilha e aprendizado mútuo.

Todos os conteúdos de Ginástica Escolar trabalhados durante o bimestre antecedem as aulas de atletismo, que serão iniciadas em breve.